Mestres G.C.L.

GRUPO DE CAPOEIRA LIBERDADE

1. Mestre Grilo

Júlio Cesar Martins Cocolichio
Criador do Grupo de Capoeira Liberdade em 1985 (Mestre de Honra) Graduação: Formado Mestre pelo Mestre Índio, que apenas disse: “vai para Caxias do Sul dar aulas de verdade”. Mestre Grilo Faz parte da primeira geração de Mestres do RS.
Natural de Porto Alegre
Data Nascimento: 17 de maio de 1962
Iniciou na Capoeira aos 6 anos copiando movimentos do livro “Capoeira sem Mestre”. Mais tarde, aos 14 anos (1975/76) começou a treinar com o Mestre Fumaça. Alunos do Mestre Grilo desde a criação do grupo: Chocolate, Peninha e Todinho, depois vieram o Brasil, o Paulo Lima, Marreta, Americano, Zombi, entre outros.
Linhagem: Mestre Índio (Manoel Olímpio de Souza, natural da Bahia)

Mestre Grilo, pioneiro da Capoeira em Caxias do Sul

Conheci capoeira quando era bem menino, criança nova mesmo, aconteceu quando apareceu na minha casa um livreto chamado “Capoeira sem mestre”, de Lamartine P. da Costa, lançado em 1962. Eu fazia umas coisas em casa sozinho, olhando o livrinho com 49 figuras. Anos depois, eu estava no centro de Porto Alegre sozinho e entrei numa sala, a antiga academia Budokan, na rua Siqueira Campos, tinha um saguão no 2° andar, e entrei ali e quis fazer capoeira. Estava vendo outras coisas, mas não era nada daquilo com que eu me identificava e, quando botei o olho na capoeira, vi que era aquilo que eu queria fazer. Eu devia ter 13 para 14 anos, um garotão. No início, treinei com o Mestre Roberto fumaça, carioca, que apareceu aqui no Rio Grande do Sul, mas não ficou muito tempo. Logo depois que ele saiu, continuei treinando por um período com o Mestre Souza (RJ), Mestre Monsueto de Souza, mas a condição financeira na minha família me levou a trabalhar logo cedo e precisei parar com a capoeira. Em questão de meses, procurei novamente a capoeira no mesmo lugar e voltei a treinar, só que exatamente no dia da minha volta estava chegando da Bahia um mestre novo que ia ficar no lugar do Mestre Souza, que entregou a sala da capoeira para ele. Era uma meia dúzia de alunos, e nessa meia dúzia estava eu e Karcara. Foi nesse dia que fiz a minha primeira aula com Manoel Olímpio de Souza, o Mestre Índio.

Depois que o Mestre Índio chegou a Porto Alegre, as rodas de capoeira foram para a rua e a capoeira começou a se desenvolver com mais força nesse período, da chegada dele em diante, trouxe com ele muita energia. Já havia outros núcleos de capoeira, mas não se ouvia tanto falar em rodas na rua, mas gradualmente as coisas foram ficando com mais força na capital. Tinha o pessoal do Churrasco, que era um pessoal angoleiro. Eu e o Karcara nos dávamos bem com toda a turma, então às vezes saía da academia do Mestre Índio, ia para o parque, treinar capoeira com o Mestre Churrasco, aprender com ele também. Ele tinha muito para ensinar. Tinha e tem muito para ensinar.

A capoeira para nós era uma religião, o mestre soltava o sarrafo na gente, e no outro dia estávamos lá com o rabo no meio das pernas para treinar de novo, porque era importante a nossa presença lá, a gente gostava daquele lugar, independente que às vezes, não era tão na maciota como é hoje, as coisas se civilizaram mais.

Na época a gente levava umas bordoadas de verga de berimbau pelos cornos e era assim desse jeito, mas foi se aprendendo.

Depois a gente treinou no Sport Club Rui Barbosa, conhecido como academia Rui Barbosa, na esquina da Riachuelo com a Caldas Júnior, no Centro Histórico. Esse local foi um importante espaço de difusão da capoeira na cidade, onde muita liderança atual iniciou a capoeira. Naquele lugar, tinha um buraco no meio da sala, e a gente tinha que pular o buraco no chão. Era um casarão velho, que não existe mais em Porto Alegre. Às vezes a gente não tinha como pagar e ele deixava a gente entrar e treinar igual. Era assim, a gente foi levando e foi aprendendo. Depois, meu Mestre Índio montou a escola dele mesmo e a gente foi atrás e estava sempre com ele.

Fomos desenvolvendo e aprendendo um pouco mais, e o Mestre mandou um para cada lugar jogar e ensinar capoeira. Eu já tinha visitado Caxias do Sul com o Mestre Nino, fomos numa academia e puxei uns treinos com ele, e depois meu mestre me mandou para Caxias dar aula de verdade. E dei aula na academia Nagô, já existia um professor na cidade, uma pessoa que merece todo meu respeito e ser lembrada sempre, o Mestre Caveira. Ele mora em Caxias, e deve estar com idade avançada. É uma figura muito importante do início da Capoeira de Caxias. Havia uma pequena rivalidade entre nós, aquela coisa, num momento de autoafirmação. Gosto muito do Mestre Caveira, metrece todo respeito. Ele teve o trabalho dele na cidade e eu mantive o meu, só que o meu desenvolveu bastante, teve muitos alunos e em seguida, na minha própria escola, coloquei outras atividades, outros cursos, não só a capoeira e começou a lotar.

O Mestre Chocolate acompanhou tudo isso, sempre foi meu companheirão, meu aluno, meu irmão, meu amigo e vivenciou todas essas etapas. Chocolate chegou bem no início. Logo que cheguei na cidade, ele foi um dos meus primeiros alunos, junto com Peninha e o Todinho, são os meus três guerreiros de fé que tive nessa cidade. Outros alunos maravilhosos passaram na escola, o Brasil, o Paulo Lima, o Marreta, o Americano e o Zombi, que foi uma pessoa importante. A gente conseguiu resgatar várias pessoas que estavam em declínio social. Sempre usamos a capoeira como uma ferramenta social para erguer as pessoas e o nosso grupo se tornou sólido, forte e respeitado.

Importante destacar que o meu aluno Chocolate, hoje Grão Mestre, deu continuidade ao trabalho do Grupo, formando novos Mestres e graduando alunos em por décadas. Atualmente, o Grupo de Capoeira Liberdade é reconhecido como um grupo forte e respeitado, mantendo-se fiel aos fundamentos iniciais da liberdade.

Mestre Grilo (live, 2019)

Informações adicionais:

  • Ananilson de Souza: Mestre Monsueto nasceu em 9 de novembro de 1951.
  • No final de 1974, Mestre Monsueto, faixa preta de Karatê, chega a Porto Alegre, fechou um contrato para dar aulas de karatê na academia Kidokan, na rua Duque de Caxias, uma academia centrada no ensino de artes marciais e durante 6 meses desempenha esta função até que o dono da academia, o Sr. Chalegre, Petrucio Chalegre, gerente da academia Kidokan, lhe pede para dar aulas de capoeira na academia, em dias alternados as aulas de karatê.
  • Quando Manoel Olímpio de Souza, o Mestre Índio retornou para Porto Alegre, Mestre Monsueto já havia saído da Kidokan e estava dando aula na Budokan, mas deu um problema com o dono e ele estava indo embora para Santa Catarina, deixando o espaço com o Mestre Índio, que lficou um tempo ali e depois saiu e abriu academia própria na galeria, ao lado da Galeria do Rosário. Ali tinha um salão e estava sempre cheio.(Mestre Índio).
  • As primeiras rodas em Porto Alegre, Monsueto começou no bairro Moinhos de Vento em frente ao Parcão, depois Mestre Paulinho Mato Grosso e Mestre Índio também foram para lá, e Monsueto foi para o Parque da Marinha fazer a roda dele, que ficou consagrada.

2. Mestre Chocolate

Paulo Sérgio Nunes da Silva

Fundador do Grupo de Capoeira Liberdade desde (Mestre fundador 1985/1989/1996)
Graduação: Mestre de Capoeira desde 12/12/1993 – pelo Mestre Grilo
Estilo: Capoeira Contemporânea
Natural de Caxias do Sul
Data Nascimento: 09/05/1960
Iniciou Capoeira em 1982
Linhagem: Mestre Grilo

Paulo Sérgio Nunes da Silva, conhecido como Mestre Chocolate, é natural de Caxias do Sul e integra a primeira geração de Mestres de Capoeira da cidade, sendo um dos primeiros discípulos do Mestre Grilo e o primeiro capoeirista a se formar Mestre originalmente caxiense. Iniciou na capoeira no final de 1982. Além de sua dedicação à capoeira, Paulo é formado em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Mestre Chocolate foi responsável por ministrar aulas na primeira academia de capoeira de Caxias do Sul, a Academia Nagô, localizada na rua Os Dezoito do Forte, sob a administração do Mestre Grilo. Durante anos, também lecionou na Academia Brisa, na rua Sinimbu, onde às quintas-feiras realizavam uma roda que se tornou tradicional na cidade. Mais tarde, expandiu seu ensino para a Universidade (UCS), onde permaneceu por 12 anos, atuando junto à Vila Olímpica.

Sua contribuição para a comunidade é notável, especialmente por seu trabalho pioneiro em projetos sociais na antiga COMAI – Comissão Municipal de Amparo à Infância, no final dos anos 1980. Iniciou seu engajamento trabalhando com meninos e meninas de rua, inicialmente como voluntário, posteriormente contratado como Educador Social. Foi um dos primeiros também a levar a capoeira para os bairros da cidade, com um trabalho no Centro Comunitário do Bairro Pioneiro na década de 1980.

Em reconhecimento ao seu trabalho e dedicação, Mestre Chocolate recebeu a Comenda “Medalha Zumbi de Palmares” da Câmara Municipal de Vereadores de Caxias do Sul, em 2010. Além disso, representou o Rio Grande do Sul como delegado no I Congresso Nacional de Capoeira, realizado em São Paulo, em 2003, e no II Congresso Nacional de Capoeira, no Rio de Janeiro, em 2004.

Como parte do compromisso com a preservação da capoeira, Mestre Chocolate integrou o Conselho de Mestres do Rio Grande do Sul em colaboração com o IPHAN/RS. Além disso, exerceu dois mandatos (1995/19998) como Conselheiro Tutelar na cidade de Caxias do Sul, sendo responsável pela organização de diversos eventos, como campeonatos de capoeira dentro do calendário oficial da Festa da Uva, batizados e vivências de capoeira, intercâmbio cultural, gravação do CD “Atracando no Porto da Capoeira”, do Grupo de Capoeira Liberdade, publicação do livro “Breviário da Capoeira”, de sua autoria, pela editora EDUCS – Editora da Universidade de Caxias do Sul, realizou workshops de capoeira no Uruguai e na Alemanha e várias apresentações e Oficinas de Percussão, Oficina Batuquiá e Caxias Capoeirá entre outras. Paulo Sérgio é integrante do COMUNE -Conselho – Conselho da Comunidade Negra, e ocupa, atualmente o cargo de grão-mestre do Grupo de Capoeira Liberdade, sendo também sócio-fundador da Casa do Capoeira/RS.

“Dentro do meu quilombo vou plantar igualdade, tendo certeza de que um dia vou colher liberdade”. Mestre Chocolate

2. Mestre Birinha

Ubirajara Elias de Moura Carlos
Grupo de Capoeira Liberdade
Graduação Mestre desde 22/10/2022
Estilo: Capoeira Contemporânea
Natural de Gramado
Data Nascimento: 11/12/1969
Iniciou Capoeira em 1988
Linhagem: Mestre Chocolate

Em 1995, Mestre Birinha começou a dar aulas de capoeira no bairro onde morava, no Caic, para centenas de alunos. Durante a “Semana do excepcional”, enquanto ministrava uma aula, recebeu a visita da equipe da APAE. Eles se sentaram no chão junto às crianças, assistiram a uma roda de capoeira e uma apresentação. Naquela ocasião, a diretora da APAE à época, Gilsa, contratou Mestre Birinha, dizendo: “Vai lá para gente conversar, eu quero a capoeira na APAE.” Foi assim que Mestre Birinha começou um trabalho social e inclusivo na APAE.

Na APAE, realizou vários projetos sociais, como as Olimpíadas da APAE. Com o foco na evolução técnica e profissional, Mestre Birinha fez um curso com o Mestre Ponciano, referência nas APAES de São Paulo.

Em 1997, Mestre Birinha iniciou suas atividades no Centro Social Padre Franco, onde ministrou aulas até 2001, formando mais de 500 alunos, contribuindo significativamente para a inclusão e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Na Escola Neusa Mari Pacheco, no bairro Canelinha, Mestre Birinha também ensinou centenas de alunos. Além disso, ensinou capoeira na academia na Várzea Grande e na academia Corpus.                                                   

Com esse pensamento, o Grupo de Capoeira Liberdade ministrou aulas na APAE, permitindo que todas as pessoas, de diferentes idades e condições, tivessem acesso à prática da Capoeira. Além disso, foram desenvolvidos diversos projetos com a Secretaria de Assistência Social, como o Projeto Sapeca, o Projeto Guri Legal e o Projeto de Capoeira nas Escolas no município de Gramado e o Projeto Capoeira para Todos, coordenados por Ubirajara Elias de Moura, o Mestre Birinha.

No ano de 2000, o Mestre Birinha lançou um projeto social no Bairro Chacrão, na escola SESI, em Canela, direcionado para alunos com deficiência auditiva, totalizando 12 alunos. No mesmo período, as aulas também tiveram início na Escola Estadual Neusa Mari Pacheco, no Bairro Canelinha, com 300 alunos de diferentes turmas e turnos. Essas atividades prosseguiram até 2019, quando foram interrompidas devido à pandemia e às novas regulamentações estaduais. Neste mesmo local, graduados de capoeira como Itamar Pacheco emergiram, formando-se professores de Capoeira e ensinando na rede de ensino fundamental de Canela, atendendo cerca de 900 alunos em horários no contra turno.

Entre os anos de 2000 e 2003, o Mestre Birinha embarcou viagens em busca de conhecimento. Ele se capacitou com o Mestre Índio, na Bahia, e também participou de intercâmbios culturais no exterior, na Dinamarca, onde realizou apresentações e ministrou oficinas de Capoeira.

Em 2002, as aulas começaram na Escola Marista, com horários específicos para alunos mais graduados.

Em 2003, Mestre Birinha começou a ensinar capoeira no Centro Social Padre Franco, com aproximadamente 50 alunos. Ele formou e graduou alunos como Luís Carlos da Silva de Oliveira, Tamara Franciele da Silva, Indianara e Lindomar Velho, que atualmente fazem parte do projeto do Centro Social Padre Franco sob a orientação do Professor Inácio de Sousa, conhecido como “Professor Curinga”, com cerca de 175 alunos ativos.

No ano de 2005, Mestre Birinha iniciou um projeto social em parceria com a prefeitura de Canela, através da Secretaria de Assistência Social, chamado “Guri Legal”. O projeto de capoeira começou com uma pequena turma de 30 alunos no bairro Canelinha, na Avenida Cônego João Marchesi, número 640.

Em 2013, o projeto “Guri Legal” mudou de nome para CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, onde as aulas de capoeira ainda são ministradas por Luis Carlos da Silva de Oliveira, também conhecido como “Instrutor Mano”. As aulas continuam até hoje com cerca de 35 alunos, que participam em diferentes turnos e recebem lanches, uniformes e instrumentos para a prática da capoeira. Atualmente, as aulas também são realizadas na escola infantil da cidade de Canela, pelo professor Jacaré, conhecido como Flavio Venites Lopes, nas escolas Flor de Mel e Espaço Crescer, totalizando 90 alunos.

O Projeto Sapeca visava promover o desenvolvimento pleno e o sentimento de pertencimento para crianças e jovens, desenvolvido junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), pela Secretaria de Cidadania e Assistência Social de Gramado.

O Projeto Capoeira nas Escolas foi criado em 2007 um projeto Piloto, para crianças do Pré-primário a 8 série. Depois, foi também para creches. Primeiramente, na Escola Municipal Maximiliano Hahn, localizada na Rua Cerro Largo, 80 – Carniel, Gramado – RS. O objetivo era ensinar para as crianças a cultura afrodescendente na prática, de forma lúdica, pelo diretor de esportes, Birinha. Mais de 1500 alunos, da pré-escola ao 8º ano do ensino fundamental, participaram do projeto, que se tornou um dos mais populares desenvolvidos pela Secretaria de Educação, Esporte e Cultura de Gramado.

Em 2009, o projeto Capoeira nas Escolas atendeu exatamente 1028 alunos, número que aumentou para 1528 em 2010, demonstrando o orgulho dos estudantes da Rede Municipal de Ensino pela cultura brasileira.

Em 2010, algumas escolas optaram por integrar a capoeira como atividade extracurricular durante o período letivo, oferecendo-a aos alunos da pré-escola ao 5º ano durante o horário de aula, em vez do turno inverso. Alunos do 5º ao 8º ano continuaram a participar no turno inverso.

Com a inclusão da capoeira no horário de aula, houve um aumento significativo no número de praticantes, pois as crianças demonstraram grande interesse em participar, conforme informado pela diretora da Escola Municipal Maximiliano Hahn, Rosenei Boeira, uma das escolas que implementaram o Projeto Capoeira na Escola durante o período letivo.

As escolas municipais participantes do projeto incluem: Henrique Bertolucci Sobrinho, Mosés Bezzi, Vicente Casagrande, Dr. Carlos Nelz (CAIC), Senador Salgado Filho, Gentil Bonato, Nossa Senhora de Fátima, Maximiliano Hahn, Pedro Zucolotto e Presidente Vargas.

Em 2024, foram realizados os projetos: Projetos de Capoeira nos CRAS-SANTA MARTA, CRAS –CANELINHA; Projetos de capoeira no Centro Social Padre Franco; Projeto de Capoeira na Escola Neusa Mari Pacheco; Projeto de capoeira no Guri Lega l- que virou CRAS; Projeto de Capoeira no Gazebo Cultural; Projeto de Capoeira no Marista.

Quem faz perguntas não pode evitar as respostas
Provérbio africano

2. Mestre Rabicó

Carlos Moisés Fernandes Soares

Mestre Rabicó

Grupo de Capoeira Liberdade
Graduação Mestre desde 22/10/2022
Estilo: Capoeira Contemporânea
Natural de Uruguaiana
Data nascimento: 09/01/1973
Iniciou Capoeira em 1986 – Um dos pioneiros da capoeira em Uruguaiana e na fronteira Oeste do RS.
Linhagem: Mestre Chocolate

Texto sobre o Mestre Birinha – retirar da Live

Começou a praticar capoeira em 1986 e é um dos pioneiros da capoeira em Uruguaiana e na fronteira oeste. Em 1995, formou-se como Professor de Capoeira pela Federação Gaúcha de Capoeira e, em 2015, como Mestrando de Capoeira pelo Grupo de Capoeira Liberdade em Caxias do Sul, sob a orientação do Mestre Chocolate. Em 22 de outubro de 2022, na cidade de Caxias do Sul, recebeu a graduação de Mestre de Capoeira, em reconhecimento aos seus 36 anos dedicados à arte da capoeira.

Em sua trajetória, capacitou-se com mestres de outras artes, como o Mestre Claudiomiro de Oliveira e o Mestre Churrasco, de Uruguaiana, com quem praticou defesa pessoal. Praticou Full Contact com o Mestre Gio Alves, do grupo Galos de Briga, de Uruguaiana, e boxe com o boxeador profissional Carlos Chaves (Corrisco). Além disso, praticou kung fu no estilo Pa Kuan Chen Chua por quatro anos na Associação Sul Kung Fu com o professor Valmor Kubilai, no Clube Caixeiral.

Buscando especialização na área da capoeira, participou de vários cursos, incluindo Capoeira Angola, Capoeira Regional, Capoeira Contemporânea, Capoeira Infantil, Capoeira Lúdica, Maculelê, Puxada de Rede e Samba de Roda. Também realizou e continua realizando diversos eventos em Uruguaiana, sempre trazendo capoeiristas de várias regiões do estado, do Brasil e de países vizinhos, promovendo o município como referência na arte da capoeira.

Mestre Rabicó realizou e continua realizando diversos eventos, como: Roda Aberta de Capoeira Nossa Senhora dos Navegantes, Roda Aberta de Capoeira Abolição da Escravatura, Aulões Abertos de Capoeira, Seminários de Capoeira, Oficinas de Capoeira

Para reunir e confraternizar com os integrantes do grupo e convidados, realiza a Roda de Capoeira mensal divulgando o trabalho para a comunidade e atraindo novos praticantes. No final de cada ano, organiza e realiza o Batizado de Capoeira anual, com formatura de Capoeira, reunindo todo Grupo de Capoeira Liberdade e convidados do Rio Grande do Sul, do Brasil e do exterior.

A trajetória do Mestre Rabicó inclui trabalhos com capoeira em diversas entidades e escolas, tais como: 8° RC MEC Regimento Conde de Porto Alegre, 22° Grupo de Artilharia de Campanha, Instituto Laura Vicuña, EEEM Embaixador João Batista Lusardo, EEEM João Fagundes, EEEM Salgado Filho, Escola Estadual de Ensino Fundamental Julio de Castilho, Escola Estadual de Ensino Fundamental Ernesto Dorneles, Teatro Municipal Rosalino Randolfo Lisboa, Sede recreativa os rouxinóis, Sede social do grêmio recreativo Tiradentes, Sede campestre do grêmio recreativo Tiradentes, Associação Laço Do Amor, Centro Comunitário Tabajara Brites, Centro comunitário COHAB I, CTG Sinuelo do pago, Piquete Rio Grande a Cavalo, Piquete Fogo se Chão, Antigo Clube Juventude.

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